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Escovação supervisionada do Programa Saúde nas Escolas inclui teoria e prática |
O que o vídeo educativo mostra dentro da sala de aula dentistas e auxiliares de saúde bucal reforçam na prática, durante escovação supervisionada no lavatório de um corredor da escola municipal Professora Maria Regina Teixeira dos Santos Claro, no bairro Jardim Conceiçãozinha, em Guarujá.
São crianças na faixa etária de 4 e 5 anos que formam filas para receber a visita de profissionais da Unidade de Saúde da Família (Usafa) Jardim Conceiçãozinha, em uma ação que faz parte do Programa de Saúde da Escola (PSE), que leva assistência profissional ao ambiente escolar.
Na última terça-feira (6), a reportagem da Organização Social Pró-Vida acompanhou de perto o trabalho desenvolvido pelos dentistas Sergio Guerra e Thamires Duarte, pela auxiliar de saúde bucal Ana Cláudia Inocêncio e pela agente comunitária de saúde Amanda Santana.
“É importante que as crianças adquiram o hábito da escovação desde cedo. Elas entendem todo o processo durante a ação e replicam as informações com os pais em casa. Assim, vão criando naturalmente a rotina da higiene bucal”, diz Thamires.
Como funciona?
“Eu estou com medo”, diz uma garotinha ao deixar a sala de aula munida de escova e pasta de dente. Mas mal sabe que minutos depois ela vai ao mesmo tempo aprender e se divertir ao fazer a higienização bucal ao lado dos colegas.
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Crianças de escola no Jardim Conceiçãozinha aprendem e se divertem |
As regras são claras e transmitidas de maneira lúdica, para facilitar o aprendizado. E as crianças entendem os comandos de abrir o "bocão de jacaré” e fazer “trenzinho” e “vassourinha” nos dentes com a facilidade que dão risada enquanto se olham no espelho para colocar em prática os ensinamentos.
O que não pode ser feito também é bem enfatizado pelos profissionais. Desta forma, nada de compartilhar escovas ou utilizar muito creme dental. A escovação tem que ser feita sem muita força. Para fechar com chave de ouro antes da enxaguada final, uma escovada na língua de dentro para fora.
Após a conclusão de todo esse roteiro, é preciso mostrar para o Dr. Sergio como ficou a boca. É dele a primeira avaliação do número de cáries que a criança apresenta (ou não). Elas são assinaladas, de acordo com a classificação de risco, por Amanda Santana para que sejam agendados os atendimentos nas unidades das Usafas.
“Nas visitas também fazemos o levantamento epidemiológico para identificar as necessidades das crianças. Mas a missão da ação de hoje é educar para a escovação correta. No entanto, se identificamos algo fora do padrão nessa pré-avaliação já fazemos anotações e enviamos um bilhete na agenda dos alunos. O objetivo é que os pais levem os filhos para o tratamento nas Usafas”, explica Thamires.
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Ana Cláudia: "Eu amo o que faço" |
“Na odontologia, assim como em todas as especialidades da medicina, as ações preventivas são mais baratas e efetivas para uma vida mais saudável da população”.
Ana Cláudia começou a trabalhar em Usafas como auxiliar de limpeza. Após observar o trabalho oferecido na odontologia diariamente, apressou-se em fazer um curso de auxiliar de saúde bucal e trocou de ares. Mas o sonho ainda não está completo.
“Eu amo o que faço e percebi rapidamente que realmente era isso o que eu queria. Mas ainda está nos meus planos fazer uma faculdade para ser dentista”.
Questão de tempo.
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Crianças da faixa etária de 4 e 5 anos foram orientadas por profissionais da Usafa Jardim Conceiçãozinha |
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